quarta-feira, 30 de abril de 2014

Meu pai!

Que palavras poderiam expressar o amor que eu sinto pelo primeiro homem da minha vida? Meu pai, razão de minha existência, meu tudo. Amor igual ao que eu sinto por ti, só o amor que sinto por meu Murilo, teu neto!
E hoje, lembrando de ti, neste dia em que tu vieste ao mundo, penso em tudo o que a gente viveu. Você foi meu herói. 

É uma pena que durou tão pouco!



“Pra quem vive de saudade
Quando a noite apaga a tarde
É sempre o pior momento
Coração se faz viajante
Sem rumo,sem horizonte
Nos trilhos do pensamento
Só lembranças,ficaram em mim
Só lembranças do que teve fim
Quem perde a pessoa amada
Se perde nas madrugadas
No silêncio das esquinas
Depois de uma despedida
Entre o coração e a vida
A saudade é uma cortina
Só lembranças,ficaram em mim
Só lembranças,do que teve fim

Rio Negro e Solimões

domingo, 13 de abril de 2014

A questão relevante sobre o grito

Em meio às distrações da minha vida, comecei uma nova prática muito diferente da forma como eu havia me comportado até aquele ponto. Eu me tornei uma mãe que gritava.




Eu amo os bilhetes que recebo de meus filhos - sejam eles apenas rabiscos em uma folha amarela ou escritos em caligrafia perfeita e papel alinhado. Mas o poema do Dia das Mães que recentemente recebi da minha filha de 9 anos de idade foi especialmente significativo. Na verdade, a primeira linha do poema prendeu minha respiração e lágrimas quentes deslizaram pelo meu rosto.
"A coisa mais importante que eu posso dizer sobre a minha mãe é... que ela está sempre pronta a me apoiar, mesmo quando eu estou em apuros."
Mas nem sempre foi assim.
Em meio às distrações da minha vida, comecei uma nova prática muito diferente da forma como eu havia me comportado até aquele ponto. Eu me tornei uma mãe que gritava. Não era sempre, mas era intenso - como um balão extremamente inflado que fazia com que todos ao alcance da minha voz se sobressaltassem com medo.
Então, como minhas meninas, na época com 3 e 6 anos de idade, me fizeram começar com isso? Foi no modo como uma insistia em correr para buscar mais três colares de contas e os seus óculos de sol rosa favoritos quando já estávamos atrasados? Foi na maneira como a outra tentou servir-se sozinha de cereal e derramou a caixa inteira no balcão da cozinha? Foi quando uma delas caiu e quebrou o meu anjo de vidro especial no piso de madeira depois de ter sido avisada para não tocá-lo? Foi por que elas lutavam contra o sono quando eu precisava de um pouco mais de paz e tranquilidade? Ou foi quando brigavam por coisas ridículas como quem seria o primeiro a sair do carro ou quem tem o maior sorvete?
Sim, eram esses percalços normais, questões e atitudes típicas de crianças que me irritavam a ponto de perder o controle.
Isso não é algo fácil de escrever. E também não foi um momento fácil na minha vida para reviver, porque verdade seja dita, eu me odiava nesses momentos. O que acontecia comigo para que precisasse gritar com as duas pequenas e preciosas pessoas que eu amo mais do que a vida?
Deixe-me dizer-lhe o que tinha acontecido comigo.
Distrações
O uso excessivo do telefone, a sobrecarga de compromissos, várias páginas de listas de tarefas, e a busca da perfeição me consumiam. E gritar com as pessoas que eu amava era um resultado direto da perda de controle que eu estava sentindo na minha vida.
Inevitavelmente, acabaria por desmoronar em algum lugar. Então eu desmoronei a portas fechadas na companhia das pessoas que mais significam para mim.
Até um dia fatídico.
Minha filha mais velha subiu em um banquinho e foi atingida por algo que caiu na despensa e ela acidentalmente entornou um saco inteiro de arroz no chão. Com um milhão de minúsculos grãos no chão parecidos com a chuva, os olhos de minha filha se encheram de lágrimas. E foi aí que eu vi - o medo em seus olhos quando ela se preparou para o discurso de sua mãe.
Ela está com medo de mim, eu pensei, com a conscientização mais dolorosa que se possa imaginar. Minha filha de seis anos de idade está com medo da minha reação ao seu erro inocente.
Com profunda tristeza, percebi que eu não era o tipo de mãe que eu queria para meus filhos conviverem e nem era assim que eu queria viver o resto da minha vida.
Dentro de algumas semanas depois desse episódio, eu tive meu momento de colapso e ruptura - foi a conscientização dolorosa que me impulsionou à jornada do Hands Free. Chegara a hora de deixar ir a distração e entender o que realmente importava. Isso foi há dois anos e meio atrás - dois anos e meio de lenta batalha para diminuir a distração e excesso de eletrônicos na minha vida... Dois anos e meio para me livrar do padrão inatingível de perfeição e da pressão da sociedade para "fazer tudo". Ao deixar de lado minhas distrações internas e externas, a raiva e o estresse reprimidos dentro de mim lentamente se dissiparam. Com nova clareza eu era capaz de reagir aos erros e às injustiças de minhas filhas de uma forma mais calma, compassiva e razoável.
Comecei a dizer coisas como: "É apenas xarope de chocolate. É só limpar e a bancada ficará tão boa como se fosse nova."
(Mudei do suspiro exasperado e revirar de olhos para uma boa atitude).
Eu me ofereci para ajudar com a vassoura enquanto ela varria um mar de flocos de cereais que cobriam o chão.
(Em vez de pular em cima dela com um olhar de desaprovação e aborrecimento total).
Eu a ajudei a pensar por onde ela poderia ter deixado seus óculos.
(Em vez de envergonhá-la por ser tão irresponsável).
E nos momentos em que a total exaustão e o choramingar incessante estavam prestes a me derrubar, eu entrava no banheiro, fechava a porta, e dava a mim mesma um momento para esfriar a cabeça e me lembrar que elas são crianças e as crianças cometem erros. Assim como eu.
E ao longo do tempo, o medo que uma vez brilhou nos olhos de minhas filhas quando estavam com problemas desapareceu. E graças a Deus, eu me tornei um refúgio em seus momentos de dificuldade, em vez de o inimigo do qual queriam correr e se esconder.
Não estou certa de que eu teria pensado em escrever sobre esta profunda transformação, não fosse pelo incidente que aconteceu na tarde da última segunda-feira. Naquele momento, senti o gosto da vida sendo esmagada e a vontade de gritar estava na ponta da minha língua. Eu estava chegando aos capítulos finais do livro que estou escrevendo atualmente e meu computador travou. De repente, as edições de três capítulos inteiros desapareceram na frente dos meus olhos. Passei vários minutos tentando freneticamente reverter para a versão mais recente do manuscrito. Quando isso não funcionou, eu consultei o backup da máquina, apenas para descobrir que ele, também, havia dado erro. Quando eu percebi que nunca iria recuperar o trabalho que fiz nesses três capítulos, eu queria chorar, mas mais ainda, queria sentir e extravasar a raiva.
Mas eu não podia porque era hora de pegar as crianças na escola e levá-las para o treino de natação em equipe. Com grande contenção, eu calmamente fechei meu laptop e me lembrei que poderia haver problemas muito piores do que reescrever esses capítulos. Então eu disse a mim mesma que não havia absolutamente nada que eu pudesse fazer sobre esse problema naquele momento.
Quando minhas filhas entraram no carro, elas imediatamente perceberam que algo estava errado. "O que há de errado, mamãe?". Elas perguntaram em uníssono depois de vislumbrarem meu rosto pálido.
Eu queria gritar: "Eu perdi três valiosos dias de trabalho no meu livro!"
Eu tinha vontade de bater no volante com os punhos, porque sentada no carro era o último lugar que eu queria estar naquele momento. Eu queria ir para casa e corrigir os meus livros - e não transportar crianças para a natação, torcer roupas de banho molhadas, pentear cabelos emaranhados, fazer o jantar, lavar a louça e pôr crianças na cama.
Mas ao invés disso, eu calmamente disse: "Eu estou tendo um pouco de dificuldade para falar agora. Eu perdi parte do meu livro. E eu não quero falar, porque eu me sinto muito frustrada."
"Sentimos muito", disse a mais velha por ambas. E então, como se soubessem que eu precisava de espaço, elas ficaram quietas todo o caminho até a piscina. As crianças e eu cumprimos o nosso dia e, embora eu estivesse mais calma do que o habitual, não precisei gritar e tentei o meu melhor para abster-me de pensar sobre o assunto do livro.
Finalmente, o dia estava quase terminando. Eu tinha colocado minha filha mais nova na cama e estava deitada ao lado de minha filha mais velha para nosso momento noturno de bater papo.
"Você acha que vai conseguir seus capítulos de volta?". A minha filha perguntou em voz baixa.
E foi aí que eu comecei a chorar - não tanto pelos três capítulos, eu sabia que eles poderiam ser reescritos - o meu choro era mais um extravasamento, devido ao cansaço e frustração envolvidos em escrever e editar um livro. Eu estava tão perto do fim. E de repente ter arrancado de mim meu trabalho, foi algo extremamente decepcionante.
Para minha surpresa, minha filha estendeu a mão e acariciou meu cabelo suavemente. Ela disse palavras reconfortantes como: "Os computadores podem ser muito frustrantes", e "Eu poderia dar uma olhada na máquina para ver se consigo consertar o backup." E então, finalmente, "Mãe, você pode refazer o que perdeu. Você é a melhor escritora que eu conheço", e "Eu vou ajudar no que puder."
No meu momento difícil, problemático, lá estava ela, uma paciente e compassiva incentivadora que não pensaria em me chutar quando eu já estava para baixo.
Minha filha não teria aprendido essa resposta empática se eu tivesse permanecido no hábito de gritar. Porque quando se grita, desliga-se o canal de comunicação, que por sua vez rompe o vínculo e afasta as pessoas - em vez de aproximar.
"A coisa mais importante... É que a minha mãe está sempre pronta a me apoiar, mesmo quando eu estou em apuros".
Minha filha escreveu isso sobre mim, a mulher que passou por um período difícil, do qual não se orgulha, mas que a ajudou a aprender. E nas palavras da minha filha, eu vejo esperança para os outros.
A coisa mais importante... É que não é tarde demais para parar de gritar.
A coisa mais importante... É o perdão das crianças, especialmente se elas veem a pessoa que amam tentando mudar.
A coisa mais importante... É que a vida é muito curta para se chatear com cereal derramado e sapatos fora do lugar.
A coisa mais importante... É que não importa o que aconteceu ontem, hoje é um novo dia.
Hoje podemos escolher uma resposta pacífica.
E ao fazê-lo, podemos ensinar aos nossos filhos que a paz constrói pontes - pontes pelas quais podemos atravessar com segurança por sobre tempos difíceis.
Este post foi originalmente criado por Rachel Macy Stafford, e publicado em seu sitehandsfreemama.com.Traduzido e adaptado por Stael Pedrosa Metzger com permissão do autor.

Rachel Macy Stafford

Rachel Macy Stafford é certificada como professora de educação especial com mestrado em pedagogia e dez ano de experiência trabalhando com pais e filhos. Em dezembro de 2010, ela sentiu-se  na responsabilidade de compartilhar sua jornada e se livrar de distrações para se dedicar a algo que realmente importa através da criação do blog “Hands Free Mama.” Usando suas habilidades como escritora, professora, e motivadora, Rachel oferece aos leitores métodos simples, não intimidadores, e motivacionais que os ajudam a se livrar das distrações e a se conectar com aqueles a quem amam. Rachel já trabalhou no jornal USA Today, TIME.comMSN.comPBS.org, The Huffington Post, e na revista Reader's Digest. Seu blog atualmente conta com aproximadamente um milhão de visitantes. Rachel recentemente lançou seu primeiro livro, Hands Free Mama.

Achei aqui: http://familia.com.br

sábado, 12 de abril de 2014

Minha oração

Vocês estarão aqui ao meu lado quando acordarem. Essa certeza é o que me move, me faz feliz e me faz viver. Não sei ao certo o que o amanhã trará, por isso vivo o presente renovando a cada novo dia minha aliança com Deus - o Deus de Abraão, Isaque, Moisés e Noé.
Entrego a minha vida e a vida de meu filho em Tuas mãos, para que o mal não se aproxime. Dá-me forças Senhor. Que eu sinta em todo momento o Teu Santo Espírito. Que eu seja sábia, como Salomão foi. Que eu possa refletir a imagem de Cristo.
Em breve estaremos todos juntos, no Paraíso, e as pessoas que a morte levou, que hoje descansam, serão despertadas e estarão ao meu lado, para sempre. Não é uma linda promessa? Peraí, você não conhece essa promessa? Está lá na Bíblia descrita entre as mais lindas palavras dedicadas a cada um de nós, com o amor que só um Pai por ter por um filho.

Você é especial para Deus e Ele te convida a conhecer esse amor! Que a sua escolha seja sábia! Está é a minha oração.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Gula

Aquilo que se quer de todo jeito, desejo insaciável, além do necessário. Um dos pecados capitais, a gula. Não me refiro aqui à gula que diz respeito à alimentação, mas a fome pela vida. Somos aquilo que pensamos, somos aquilo que fazemos.  Se estivermos vivendo de maneira acelerada, “colocando tudo pra dentro” de uma vez só, perderemos a chance de sentir o sabor de viver. Mastigue tudo direitinho, devagarzinho, para que você experimente a saciedade! Este é meu desejo para ti, este é meu desejo para mim.

Marciele Andressa

Renova-me!

TEMPO DE REFLETIR – 10 de abril de 2014
“Se pelo Espírito mortificardes os feitos do corpo, certamente vivereis.” Romanos 8:13.
Uma das atuações mais importantes do Espírito Santo de Deus é a que Ele efetua no coração humano, ajudando-nos a mortificar a carne para não pecarmos. Esta mortificação da carne não se faz por meio de penitências, abluções e sacrifícios do corpo carnal.
Aos romanos, Paulo confirma a necessidade desta mortificação: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus que apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” Romanos 12:1. De que sacrifício e mortificação da carne está Paulo falando? Como nós, cristãos, ao contrário dos pagãos e descrentes, devemos praticá-los? Que culto racional é esse? Paulo esclarece no verso 2: Primeiro: “Não vos conformeis com este século”[mundo]; quer dizer, não amemos as coisas do mundo que tendem a nos afastar de Deus, ou esfriar nossa fé nEle e nossa relação com Ele. Como podemos conseguir isto?  E, segundo: “Mas transformai-vos pela renovação da vossa mente.” A mente, ou o coração, ou mesmo a nossa vontade e querer, precisa ser renovada; precisamos ter a mente de Cristo, pensar e decidir com Ele. E isto é feito pela fé e não por obras de mortificação física. É um culto racional, compreensivo e de acordo com o amor divino que Ele deseja ver-nos praticando. E Deus pôs o Espírito Santo à nossa disposição porque só Ele pode penetrar em nossa mente e mudar o que precisa mudar em nós para estarmos de acordo com fé que o Espírito Santo nos assista e com fé ir ao trono de graça implorando a atuação Espírito em nossa vida.
Oro cada dia ao Senhor pedindo que o poder do Seu Espírito me tome e me use? Pois este é o culto racional que Paulo está rogando que busquemos. Que acontecerá se orarmos assim cada dia?  “Quando o Espírito de Deus toma posse do coração, transforma a vida. Os pensamentos pecaminosos são afastados, renunciadas as más ações; o amor, a humildade, a paz tomam o lugar da ira, da inveja e da contenda. A alegria substitui a tristeza, e o semblante reflete a luz do Céu. Ninguém vê a mão que suspende o fardo, nem a luz que desce das cortes celestiais. A bênção vem quando, pela fé, a alma se entrega a Deus. Então, aquele poder que olho algum, pode discernir, cria um novo ser à imagem de Deus.”  (EGW)
Que todos nós estejamos vivendo já segundo o Espírito de Deus porque “se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito”.  Gálatas 5:25
Texto: Autoria desconhecida
Publicado originalmente em: Rede Maranatha

Estações da Vida!!!

Estações da Vida!!!
(Escrito por uma nova amiga)

Como as estações na natureza, nossa vida experimenta momentos distintos: As transições do outono, a introspecção do inverno, a renovação da primavera e a celebração do verão. Qualquer que seja a sua “estação” hoje, você sempre pode contar com o auxílio do Deus todo poderoso. Não perca a oportunidade de crescer em todas as dimensões da vida, especialmente a espiritual, sabe o que isso significa? Significa que não haverá nenhum dia que a força de Deus será menor para você, tanto em dias alegres e cheios de sol, quanto em dias nublados, você vai descobrir que o reservatório da graça de Deus e de sua força será o suficiente para te fazer a cada dia mais feliz em qualquer estação que você se encontrar!

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Bíblia

A bíblia foi dada a você para ser uma benção na sua vida! Faça um bom uso.