quinta-feira, 22 de maio de 2014

Mateando...

Para quando você derrubar o mate recém feito:

Respira, ajunte a sujeira, refaça a cuia... Ninguém mandou você querer fazer mil coisas ao mesmo tempo!

A importância de o seu filho ter contato com a natureza

Pesquisa britânica mostra que apenas 1 em 5 crianças têm uma ligação considerada suficiente


Qual foi a última vez que sua família esteve em meio à natureza? Não estamos falando aqui de uma floresta densa ou de um mergulho no fundo do mar. Pode ser um passeio na praia, um piquenique no parque, uma brincadeira no jardim... Faz tempo? Então, seu filho faz parte da maioria das crianças que não tem contato com a natureza e uma pesquisa britânica acaba de comprovar que esse número é muito maior do que você imagina.

Segundo o estudo feito pela RSPB (Royal Society for the Protetion of Birds), uma das maiores sociedades protetoras de pássaros do mundo, apenas uma em cada cinco crianças têm contato com a natureza. Para chegar a esse resultado, o instituto entrevistou 1.200 crianças entre 8 e 12 anos. Eles tinham apenas que concordar ou discordar com frases propostas pelos especialistas relacionadas à sua rotina. Apenas 21% atingiu um nível considerado aceitável de contato com a natureza.

Aqui no Brasil, a situação não é diferente. Somos conhecidos mundialmente por ser um país tropical e pela nossa Floresta Amazônica, mas a realidade das crianças brasileiras é muito similar às de outras regiões do mundo de clima frio e sem grandes áreas verdes. Um estudo realizado pela Unilever com famílias de 11 países - para entender a interação que as crianças têm com a natureza - mostrou que 58% das mães acreditam que, se tivesse uma hora extra por dia, seu filho preferiria brincar dentro de casa.

O escritor Richard Louv, autor do livro Last Child in the Woods (A Última Criança na Floresta, sem previsão de publicação no Brasil) já havia se assustado com essa constatação. Em conversas com crianças e jovens, ele ouviu de um adolescente de 14 anos: “Eu prefiro brincar dentro de casa porque é lá que estão todas as tomadas elétricas”.

Enquanto os programas para TV, os filmes em 3D, os jogos online e os cursos extracurriculares aumentam a variedade e atratividade, o passeio de bicicleta no parque vai ficando lá no fim das prioridades. A psicóloga americana Andrea Taylor, da Universidade de Illinois, em Chicago, nos Estados Unidos, passou os últimos anos estudando os impactos do meio ambiente no comportamento das crianças. Ela descobriu que as crianças que têm contato com área verde apresentam melhores resultados na escola.

Por tudo isso, o seu incentivo é fundamental. Que criança resiste a um convite do pai ou da mãe para brincar no parque ou na praça? E como falamos lá no início desta reportagem, para ter contato com a natureza não precisa fazer uma expedição pela Amazônia. Uma viagem para a praia com direito a procurar conchinhas, ver caranguejo e peixes, passar uma tarde brincando de acertar o formato das nuvens durante um piquenique no parque já contam muito e ajudam a contrabalançar com o que perdemos no meio de tanto concreto.
Vamos começar, então? Abaixo você confere ideias de brincadeiras ao ar livre para fazer com as crianças:
Explorador da natureza:

Munidos com uma lupa, você e seu filho vão explorar o jardim e seus moradores, como as formigas, o tatu-bola, as plantas e flores. Chame atenção para os detalhes, como cores e formas.
Meu mestre mandou:

Reúna uma turma de amigos para brincar. A turma deve seguir o “mestre”, que pode ser escolhido no par ou ímpar. Se for você, deixe que pisem na grama, reguem as plantas, mexam na terra.
Boliche de garrafa pet:

Reaproveite o material e encha com tampinhas para ficar leve. A bola pode ser uma meia.
Imagens de nuvens:

Escolha um dia quando há nuvens no céu. Deitem-se de costas e, enquanto as nuvens passam, formem imagens. Elas podem ser animais, objetos, pessoas, ou qualquer coisa que vocês imaginem. Quando vocês voltarem para dentro de casa, tentem desenhar o que viram.
Tocar e explicar:

Encha um saco grande com diferentes objetos que você e seu filho encontrarem em um passeio pela natureza. Peça ao seu filho que feche os olhos e coloque a mão em um saco para sentir um objeto e descobrir o que é. Pode falar a seu filho mais sobre o objeto, de onde ele vem, se ele tem um propósito.
Joias do mar:

Quando forem à praia, peguem conchas, pequenos pedaços de vidro liso, estrelas do mar secas e pequenas pedras. Identifique cada um e então coloque-os em uma jarra de gargalo grande ou uma pequena tigela cheia de água para mantê-los brilhantes.

Você tem direito de ficar triste


Quando fico triste eu me sinto inapropriada. Talvez aconteça contigo. Não bastassem todos os sentimentos dolorosos destas nossas tristes intermitentes, ainda tem a culpa de não estar fazendo a coisa certa. Sim, é muito errado ficar triste em nossos dias. Andei lendo nos jornais e nas revistas. Vi também em uns livros e na TV. Se procurar, até no Youtube você vai achar. É proibido. Como ombreiras para mulheres ou meias coloridas e salto alto. Proibido como descombinar cinto e sapato. Ok, não é tão proibido assim a não combinação, mas você fica fora da moda e estar fora da moda não é legal, não é adequado, entende?
Então, como eu ia dizendo, a moda agora é ser feliz. Tudo bem você não ser de verdade, mas não pode, de jeito nenhum deixar alguém saber disso. O correto a se fazer é arrumar seu melhor sorriso, fotografar, postar e depois voltar a sofrer com sua dor, pois o mundo não quer saber de pessoas que não seja felizes. O tempo todo, no caso. Viu como é que tenho razão em me sentir inapropriada? É que alguém, em algum momento determinou que só a felicidade existe e se você fica triste é cafona, desajeitado, derrotado e ingrato também. E sabe como é, eu fico triste de vez em quando.
Desconfio que mais gente fica, mas não me deixa saber. A vida tem destas coisas, um dia feliz, outro triste, uma semana boa, outra nem tanto. Mas estabeleceu-se que não, não pode haver outro estado que não o de perene felicidade e êxtase. Acho que andaram mentindo pra mim e esta euforia contínua é mesmo impossível o que, no caso, me deixa mais inadequada ainda. Não que eu queira exibir minha cara triste e chorosa para o mundo. Não! Só não quero ter que mentir também fazendo parecer que sou feliz o tempo todo, o que não sou. Não sou mentirosa, aliás.
Quando eu aceito minha tristeza, minhas pequenas ou grandes dores, eu saio daquela flutuação cinematográfica, encaro meu tamanho no mundo, minha fraqueza e necessidade de algo maior que eu, que corro o risco de esquecer quando estou muito muito achando feliz. Daí insignificante me descubro correndo para os braços do único que pode me elevar o nível, o humor, o sentimento. Não que você precisa ficar sempre triste para O encontrar, mas eu preciso de umas quedas para deixá-Lo me levantar. Sabe como é…
Só que neste nosso mundinho de aparências, incertezas e incoerências, só se dá valor a quem tem jeito de feliz – mesmo não sendo – e cada um com suas dores vai se afundando nuns cantinhos, envergonhados de sua tristeza inadequada. Coisa chata esta. Ué, se não vivo num mundo perfeito – ainda! – por que raios é que eu teria que ser perfeitamente feliz o tempo todo? Não sou, mas… um dia serei.

Dia do abraço


segunda-feira, 19 de maio de 2014

Da janela!


Um casal mudou-se para um novo bairro. Na manhã do dia seguinte, enquanto tomavam café da manhã, a mulher olhou pela janela e viu sua vizinha estendendo roupas. Imediatamente ela comentou com o marido: “As roupas não estão limpas, nossos vizinhos não sabem lavar roupa, quem sabe eles precisem de um sabão melhor!”.

Durante um mês eles comentaram sobre as roupas sujas dos vizinhos. Até que um dia a mulher olhou pela janela e viu a vizinha estendendo roupas impecavelmente limpas.

Então ela disse ao marido: “Nossos vizinhos finalmente aprenderam a lavar roupa, veja como estão limpas! Quem será que os ensinou?”.

Então o marido lhe disse: “Minha querida, na verdade fui eu que acordei mais cedo hoje e limpei a nossa janela!!!”.

Assim é a vida: aquilo que vemos quando olhamos os outros depende de quão limpas estejam as janelas através das quais olhamos. Antes de criticar e buscar algo no outro para julgar, quem sabe não seja melhor perguntar se não estamos prontos para um novo olhar.

40º aniversário do Cubo de Rubik

- O cubo de Rubik possui 43.252.003.274.489.856.000 (43 quintilhões) de combinações possíveis diferentes.

- Se alguém pudesse realizar todas as combinações possíveis a uma velocidade de 10 por segundo, demoraria 137.151.202.672 anos, supondo que nunca repetisse a mesma combinação.

- Ernő Rubik, inventor deste quebra-cabeça, demorou um mês a resolver o cubo pela primeira vez.


Fonte: Wikipedia

domingo, 18 de maio de 2014

7 definições sobre lar

1.     LAR – Um mundo de contrariedades lançadas fora, e um mundo de amor condensado.
2.     LAR – Um lugar onde pequenos são grandes e grandes são pequenos.
3.     LAR – O reino do pai, o mundo da mãe e o paraíso da criança.
4.     LAR – O lugar onde mais murmuramos e o lugar onde nos tratam melhor.
5.     LAR – O centro de nossas afeições, em redor do qual circulam os menores anelos do nosso coração.
6.     LAR – É o lugar onde o nosso estômago recebe três refeições completas, e o nosso coração, milhares.
7.     LAR – O único lugar da Terra onde as faltas da humanidade são ocultas sob o doce manto da caridade.

7 frases que não devem ser ditas às crianças

1.    “Você é um mau menino.”
2.    “Eu preferia que você não tivesse nascido.”
3.    “Seu pai (sua mãe) e eu estamos nos separando por sua causa.”
4.    “Por que você não pode ser como seu irmão?”
5.    “Faço tudo por você e não recebo nada em troca.”
6.    “Você está agindo como um bebê. Devia se envergonhar disso.”
7.    “Eu não acredito que você esteja com medo desse cachorrinho manso.”


Fonte: Blog do Amilton Menezes

terça-feira, 13 de maio de 2014

Mãe desencanada

Será?


Socialização: quais agentes são fundamentais na vida da criança?

Reflexão muito importante acerca da socialização que eu encontrei no blog da Lillo. Dividindo para somar!


Ao pesquisar no dicionário a palavra “socialização” encontramos a seguinte definição: “processo de adaptação de um indivíduo a um grupo social e, em particular, de uma criança à vida em grupo”.
Podemos, então, dizer que a primeira etapa deste “processo de adaptação” está na relação do bebê com a figura materna, momento em que ele vai estabelecer o senso de confiança básica no ambiente que o cerca. E isso é só começo.
Acompanhar o processo de socialização da criança em seus primeiros anos de vida é fundamental para que ela tenha um desenvolvimento saudável. Para isso, é preciso que ela seja sempre amada, desejada, compreendida, apoiada e respeitada pela família. Lembre-se: a socialização influenciará na personalidade da criança.
A família é o primeiro agente de socialização e também o mais importante, pois tem um papel essencial na formação das atitudes sociais e na transmissão de valores, além de ser uma relação que se baseia em afeto, deixando as crianças mais receptivas.
“É na família que exercitamos as primeiras trocas sociais e, posteriormente, na escola, com os colegas e com figuras de autoridade, como o professor”, explica a psicóloga Maria Alice Fontes.
A escola é o local que propicia o início da identificação da criança com alguns colegas, onde ela vai perceber as semelhanças e diferenças entre as pessoas. Lá ela exercitará sua capacidade de se expressar com os amigos e ao mesmo tempo respeitá-los em sua individualidade. Além disso, a escola ajuda na promoção do conhecimento social, no grande desenvolvimento das capacidades cognitivas e vai incidir, claramente, na compreensão que as crianças têm do mundo social e suas particularidades.
Atividades recreativas e culturais também contribuem em vários aspectos do desenvolvimento infantil, tais como: aprendizagem, coordenação motora, cognição e também a socialização. “O brincar e jogar são as maneiras que a criança expressa e constrói seu próprio modo de conduta, desenvolve a imitação e aprendizagem da vida dos adultos e até mesmo favorece a elaboração de conflitos emocionais”, avalia a psicóloga.
De acordo com ela, o desenvolvimento saudável da socialização ao longo da vida propicia melhores habilidades empáticas, flexibilidade e mais chances de ter sucesso pessoal, familiar e profissional.

“Uma pessoa saudável emocionalmente é alguém bem ajustado socialmente e que consegue estabelecer vínculos e mantê-los, ou seja, tem a habilidade de fazer trocas afetivas e se relacionar adequadamente no contexto com outras pessoas”, finaliza.

Fonte: Blog da Lillo

terça-feira, 6 de maio de 2014

MÃE (DESNECESSÁRIA)

MÃE (DESNECESSÁRIA) - Marcia Neder


A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo. Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase, e ela sempre me soou estranha. 
Até agora. Agora, quando minha filha de quase 18 anos começa a dar vôos-solo.
Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos. Uma batalha hercúlea, confesso. Quando começo a esmorecer na luta para controlar a super-mãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara.
Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária. 
Antes que alguma mãe apressada me acuse de desamor, explico o que significa isso.
Ser “desnecessária” é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes. Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também. A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical. A cada nova fase, uma nova perda é um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho. 
Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não pára de se transformar ao longo da vida. Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo. O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis.
Pai e mãe - solidários - criam filhos para serem livres. Esse é o maior desafio e a principal missão.
Ao aprendermos a ser “desnecessários”, nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar.
"Dê a quem você Ama : 
- Asas para voar... 
- Raízes para voltar... - Motivos para ficar... " - Dalai Lama